Importante periódico do Arizona, AZ Central, aclama performance de Shakira na capital do estado
A cantora colombiana Shakira se apresentou no último domingo (26) em Phoenix, no estado do Arizona, como parte de sua El Dorado World Tour. Como já tem se tornado comum nesta série de shows, a imprensa esteve presente no concerto e o jornal AZ Central publicou uma crítica favorável ao espetáculo de Shakira. Confira o texto de Anthony Sandoval, traduzido pela equipe do SBR.
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Shakira esteve majestosa, salvagem e encantadora em Phoenix
Os fãs de Phoenix tiveram que suportar uma espera de mais de seis meses, depois que Shakira adiou em fevereiro sua série de shows em fevereiro, chamada El Dorado, e depois da super estrela colombiana receber ordens médicas para descansar suas pregas vocais.
O domingo 26 de agosto não nos deu mostras de ainda padecer com o problema, quando fez uma atuação na Talking Stick Resort Arena, que foi cativante, selvagem e honestamente majestosa.
Para uma artista que rompeu as fronteiras musicais e todas as idéias pré concebidas sobre como triunfar no mundo pop/rock latino durante a maior parte de sua carreira, nesse momento, parece difícil imaginar que uma figura da dimensão de Shakira possa se sentir limitada. Depois de tudo, desde seu debut em 1995 ela multiplicou uma criatividade pouco convencional em seu enfoque na música, infundindo sua sensibilidade ao pop latino com ritmos de rock and roll, tons árabes e um vibrato único e característico.
Mas no começo de sua apresentação, literalmente apareceu acorrentada a um bloco de concreto. Talvez seja a representação do longo descanso de sete anos entre suas turnês ou o adiamento para descansar sua voz, o que a fez se sentir atada. Ou talvez seja simplesmente uma loba que precisa lembrar a todos que não pode ser contida. Seja qual for o motivo, se libertou das suas correntes e brilhou durante toda a noite enquanto interpretava um êxito atrás do outro.
Shakira subiu ao palco um pouco depois das 21h e rapidamente lançou seu hino poprock melódico “Estoy Aquí”. Vestida com uma camiseta escura com um um tigre estampado, calças rasgadas em preto e dourado, apareceu brincando e levantando as mãos para o alto. Respaldada por enormes telões de vídeos e uma longa passarela que se estendia até os assentos da pista, fez um espetáculo suficiente para satisfazer a multidão.
Quando as luzes voltaram a se acender, Shakira apareceu sentada no meio do palco e acorrentada ao bloco de cimento já citado. Os tambores aceleraram seu ritmo e ela começou a se movimentar como uma marionete possuída, balançando a cabeça para frente e para trás, e fazendo saltar os ombros e os peitos ao ritmo das batidas.
As percussões foram ao máximo, e finalmente se libertou e soltou um uivo de loba. Ela deixou que suas garras chegassem ao dancefloor com “She Wolf”, levando a multidão a lançar um “auuuuuuuuu”ante a seus uivos e sugestivos movimentos de dança.
“É realmente incrível tê-los tão perto de mim. Obrigada por nos receber”, Shakira
Ela passou rapidamente de uma poderosa rockeira a uma diva da dança no decorrer da noite, com temas cheios de angústia como “Si Te Vas”, de seu disco de 1998 e favorito do público, “Dónde Están Los Ladrones?”, “Nada”, do seu último material, “El Dorado”. Shakira reservou tempo para se dirigir a seus admiradores em inglês e em espanhol e a multidão no recinto cantou em uníssono suas canções favoritas e aclamou seu balanço de cadeiras.
Para os temas em dueto, como “Perro Fiel” e “Chantaje”, Nicky Jam e Maluma apareceram com seus versos nos telões.
Um dos momentos mais marcantes da noite foi uma sequência cinematográfica que se produziu quando o show já levava algo em torno de uma hora, quando fumaça tomou o palco e apareceu uma escultural Shakira com uma máscara dourada atrás da cabeça, top com franjas até a cintura, saia justa em dourado. Imediatamente iniciou sua sequência de dança do ventre, uma atuação fundamental da cantora, antes de irromper com seu grande êxito de 2001, “Whenever, Wherever”, e finalmente cobrir seus fãs com confete dourado.
Ela estabeleceu um ritmo frenético e feroz para fechar o espetáculo com umas combinações de música com sabor latino à “Loca” e “Rabiosa”, seguida pela eletrodance “La La La (Brasil 2014) e o hino da Copa do Mundo da FIFA, “Waka Waka (This Time for África). Encerrou com uma triunfante vitória em “Hips Don’t Lie” e levou ao máximo sua destreza vocal para finalizar com o dueto de 2016, em parceria com Carlos Vives, “La Bicicleta”.
Foi uma lembrança sensacional do que realmente torna essa estrela internacional tão brilhante.
Lista dos Êxitos que cantou
Estoy Aqui / Donde Estas Corazon
She Wolf
Si Te Vas
Nada
Perro Fiel
Underneath Your Clothes
Me Enamoré
Inevitable
Chantaje
Whenever Wherever
Tú
Amarillo
La Tortura
Antologia
Can’t Remember To Forget You
Loca / Rabiosa
La La La
Waka Waka (This Time for África)
Toneladas
Hips Don’t Lie
La Bicicleta
Para ler o texto original, em inglês, clique aqui.