Shakira começa sua turnê nos EUA com noite mágica em Chicago

Cantora se apresentou na noite de ontem (03) na arena United Center para um público diversificado e ansioso por seu retorno

Já eram quase 23 horas aqui no Brasil quando as luzes do United Center, em Chicago, se apagaram. Era o prenúncio de que Shakira estava prestes a subir ao palco. Os telões circulares nas laterais passaram a exibir a carreira da cantora cronologicamente, uma luz branca dividiu o telão central ao meio e sob os acordes de “Estoy Aquí”, tudo se acendeu. Shakira iluminava a noite com seu retorno mágico, após mais de sete anos de ausência. Sim, a última vez que esteve na capital de Illinois foi em 2010, quando se apresentou na AllState Arena, como parte da The Sun Comes Out Tour.

Mas a noite de ontem era mais especial que sua incursão anterior. Dessa vez, Shakira não vinha apenas embalada por uma canção massiva de Mundial. Ela vinha plena como artista, com um legado e muita história para contar em suas quase duas horas de show. A maternidade agora lhe conferiu a maturidade necessária para passear por um repertório heterogêneo, sem perder a coesão. E essa heterogeneidade, que alguns chamam de fator multiétnico, talvez explique a diversidade do seu público. Entre as milhares de pessoas presentes estavam americanos de meia-idade, crianças vestidas a caráter, famílias inteiras, senhores engomados e muitos latinos.

Seus fãs mais antigos chegaram à arena com a expectativa de ouvir os clássicos, como “Dónde Estás Corazón?”, “Si Te Vas”, “Antología”, “Inevitable” e “Tú”, que consagraram sua carreira ainda nos anos 90. Nos EUA, uma nova leva de admiradores veio empurrada por hits como “Whenever, Wherever”, “Underneath Your Clothes” e “Hips Don’t Lie”. Seu aceno com o público gay, em 2009, com o álbum de eletropop, “She Wolf”, garantiu um colorido ainda maior à sua base leal de seguidores. E para manter sua vigência em alta, seu último tiro foi uma incursão bem sucedida nos ritmos urbanos da América Latina, que arrebatou jovens admiradores de trap e reggaeton. E na noite de ontem, todas essas ‘Shakiras’ se revezavam no palco para agradar um público tão diverso quanto seu complexo jogo de cadeiras.

Ela estava mesmo disposta a mostrar toda sua versatilidade como artista. Dispensou bailarinas e as substituiu por projeções no telão, dançou freneticamente, tocou guitarra, violão e ainda se arriscou na bateria .Conversou com a plateia a maior parte do tempo em inglês, agradeceu o apoio incondicional ao longo dos últimos meses em um discurso decorado, mas sincero, e fez o que havia prometido fazer: cantou e empolgou.

Mas ela ainda foi além. Shakira se meteu no meio da multidão, depois de interpretar uma balada emocional no fundo da arena, com um belo vestido Dourado. Por fim, se despediu envolta a uma chuva colorida de papel picado, para deixar gravado no coração de seus fãs o lema da noite: ritmo, alegria e festa. A busca por El Dorado havia terminado ali, pelo menos para Chicago.

Mas a noite mágica de Shakira no United Center foi apenas a primeira de uma série de concertos que a colombiana tem agendados na América do Norte. Hoje (04), ela toca em Detroit, na Little Ceasars Arena, e depois segue para o Canadá, para shows em Toronto (07) e Montreal (08). A colombiana ainda retorna aos EUA, com apresentações marcadas em Nova York (10), Washington (11), Orlando (14), Sunrise (15), Miami (17 e 18), Dallas (21), Houston (22), San Antonio (24), Phoenix (26), Los Angeles (28 e 29), Anaheim (31), Las Vegas (01/09), San Diego (05) e San Jose (06).

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