O Shakira Brasil fará, ao longo desta semana, uma breve recaptulação dos momentos mais importantes para Shakira no ano que passou e começaremos pelo importante título oferecido à colombiana pela Universidade norte-americana de Harvard.
Já morando na Espanha e com os boatos sobre seu então possível namoro com o jogador Gerard Piqué mais fortes do que nunca, Shakira voou para Massachusetts, nos Estados Unidos, para receber o prêmio de Artista do Ano da universidade de Harvard.
De acordo com Allen Counter, diretor da instituição, a colombiana foi escolhida por “suas contribuições para a música e a história da criatividade” e “por seus esforços humanitários através da Fundação Pies Descalzos”. O prêmio de artista do ano é o maior título oferecido pela instituição e consiste em uma medalha gravada com a assinatura do presidente da universidade, Drew Faust.
Na ocasião, Shakira foi recebida com uma cerimônia especial e homenageada com uma performance de danças e música tipicas de sua terra natal, a Colômbia:
http://www.youtube-nocookie.com/v/-CFEJMlbQBY?version=3&hl=pt_BR
Um grupo de alunos da instituição, o Immediate Gratification Players, também prestou uma homenagem a Shakira fazendo uma divertida análise da letra de “Whenever Wherever’, que eles defendem ser um pedido de ajuda desesperado e um tratado sobre o papel da mulher na sociedade. Abaixo, você confere o vídeo da apresentação e um resumo em português de tudo o que rolou nela:
http://www.youtube-nocookie.com/v/P3wHlP0dI_g?version=3&hl=pt_BR
“No primeiro verso da música, “Lucky you were born that far away /So we could both make fun of distance /Lucky that I love a foreign land /The lucky fact of your existence”, Shakira estaria tentando entender quem são os homens e as mulheres em um mundo desconhecido e, por isso, ama a terra em si mesma. Uma outra interpretação seria de que a música é na verdade um grito de ajuda desesperado. Será mesmo sorte o amado ter nascido em outro país? Ou apenas uma tentativa de justificar a dor excruciante do amor?”
“Já a segunda estrofe, “Baby I would climb the Andes solely /To count the freckles on your body /Never could imagine there were only /Ten million ways to love somebody”, seria um comentário sobre o papel da mulher na sociedade. Ela não escalaria os Andes para se respeitar como indivíduo, mas sim para contar as sardas no corpo do homem. Ela também faria isso por não conseguir pensar em nada para conversar com seu amado, e, por este motivo, se concentraria nos aspectos físicos dele e se dedicaria a tarefas sem sentido como essa apenas para se esquecer da impossibilidade de encontrar o amor verdadeiro”
Como se já não fosse o bastante, os alunos apresentam sua tese para a tradução do trecho “le do le le do le”, que , segundo eles, seria uma transcrição de uma discussão acalorada entre Shakira e seu amado “você o quê? Você o quê?”, diria ela.
Eles ainda defendem que o refrão “Whenever Wherever/ we’re mean to be together” é, na verdade, o verso mais profundo da música, uma vez que Shakira faz uma crítica ao fato de as mulheres estarem a qualquer hora e lugar buscando um homem. O trecho ainda satirizaria o fato de o amor, na verdade, não estar nunca em lugar algum.
“No trecho “Lucky that my lips not only mumble / they spill kisses like a fountain / Lucky that my breasts are small and humble / so they don’t confuse it with mountain /Lucky I have strong legs like my mother /to run for cover when I need it”, os alunos defendem que Shakira esclarece um mal entendido sobre as montanhas do ponto de vista masculino, já que os homens sempre as vêem como seios. Eles ainda afirmam que “correr em busca de abrigo”, possivelmente em uma zona de guerra, seria uma tentativa de se esconder em uma caverna nas montanhas, levando os seios de volta para seu habitat natural”
Pesquisa, texto e tradução: Josimar Rosa