Em Nova Entrevista, Shakira Diz que Não Descarta Lançar Álbum com Músicas Não Utilizadas

Na semana passada Shakira concedeu uma entrevista ao jornal espanhol El Espectador. Como de costume, você confere a matéria traduzida aqui no Shakira Brasil!

Shakira é uma mulher de cifras. Sua recente turnê Sale El Sol conseguiu arrecadar mais de 100 milhões de dólares, um número superior aos 70 milhões de cópias vendidas em todo o mundo,  e ontem chegou aos quinze milhões de seguidores na rede social Twitter. Mas também demonstra que é amante da palavra e que suas letras, que se difundem pelo planeta coma mesma facilidade com que ela alcança seus registros mais altos, são seu maior tesouro.

Solicitamos que Shakira nos desse cinco projeções musicais para o futuro para o especial de 125 anos do El Espectador,  e ela não apenas nos deu cinco idéias como foi mais além.

Sua mais recente turnê mundial ‘Sale el sol’, foi caracterizada por um  investimento tecnológico impressionante e por ter tudo milimetricamente cronometrado. Há espaço para o improviso em seus shows?

Como boa perfeccionista, gosto que cada detalhe esteja cuidado, mas sempre há espaço para a improvisação, já que, por ser um show ao vivo, há momentos únicos que nos convidam a sair do roteiro. Às vezes é o público, às vezes são as condições climáticas ou alguma situação particular do momento ou do lugar que provocam mudanças sobre o palco, mas geralmente gosto de oferecer um espetáculo vivaz e espontâneo, embora também ordenado.

Você acaba de participar da comemoração dos 80 anos da BBC. Como foi esta experiência?

Foi muito interessante. E foi uma honra que tenham me convidado para expressar minhas opiniões e representar meu país frente a tal monstro das comunicações em uma ocasião tão especial.

A espanhola Bebe assegura que os discos são capítulos da vida e que as músicas, subcapítulos… Funciona da mesma forma para você?

As músicas marcam momentos e se transformam em uma referência para todos de uma maneira ou de outra. Minha música tem sido a trilha sonora da minha própria vida e ainda há muito por vir.

Você também é produtora. De que maneira o conhecimento de mercado e a identificação do que pode chegar a ser um sucesso começam a guiar a composição? Ou para você são duas atividades separadas?

A composição não está guiada por nada mais do que minha própria inspiração. Quando surge uma letra ou uma melodia, simplesmente as trabalho para tirar aquilo que me parece melhor naquele momento. Meu trabalho como produtora é a continuação do processo anterior, mas não está subordinado ao que existe ou toca além da porta do estúdio.

Em ‘Gitana’ você diz que é “Quem escolhe como errar”. Como tira proveito dos erros?

O melhor proveito que posso tirar é aprender com eles e fazer um grande esforço para não repeti-los. Não é que sempre consiga, mas nossa natureza nos faz repetir nossos erros de novo e de novo até aprendermos..

Como letrista ou como cantora e compositora, o que é prioritário: a história, um bom começo, o refrão ou a métrica?

A chave é uma comunhão entre todos estes elementos. Estas partes são como um corpo: se precisa de todas em igual medida para que funcione.

Você se move entre algumas canções pop, algumas rock, e outras mais próximas de sonoridades denominadas ‘world music’. Qual é a fronteira entre pop e rock?

Não há fronteiras. Os estilos se fusionam e convivem entre si. Adoro experimentar novos sons, experimentar estilos musicais distintos e desfrutar tanto os fazendo como os escutando de outros artistas. Desde o rock até o pop. Passando pela música árabe, a salsa, a música andina, Techno, disco, etc.

O que aconteceu com as músicas que não entraram no repertório final de seus discos ‘Fijación Oral’, ‘Loba’ e ‘Sale el sol’?

As músicas que não entram nos álbuns acabam arquivadas. Acredito que algum dia terei que me sentar pacientemente e escutá-las, e quem sabe não lance um disco só com elas.

Quantas gaitas você tem e como chegou às suas mãos a mais especial delas?

Tenho muitas gaitas. A primeira que tive foi uma Honner que ainda tenho até hoje.

Dos músicos colombianos que já não estão neste mundo, de qual você mais sente falta?

A recente perda de Joe Arroyo foi um golpe baixo para a música de nosso país, mas ele deixou um legado artístico incrível do qual continuaremos desfrutando para sempre.

Que música em espanhol que não foi escrita por você teria gostado de compor?

Sem dúvida, ‘En Barranquilla me quedo’, de Joe Arroyo.

Atualmente, o que te diz o espelho?

O espelho me diz que este será um ano cheio de satisfações, alegria, bons momentos e boa música.

Tradução: Josimar Rosa para Shakira Brasil

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